Desporto2

Para quem realmente gosta de desporto e vibra com ele.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Natação para Bebês




A criança principalmente em seus primeiros anos de vida, passa por um processo intenso de desenvolvimento e maturação. Até os 05 anos de idade, ela tem a capacidade de ter 90% do seu cérebro preparado para o futuro.


E o que isso tem a ver com a natação para bebês?
Na verdade, todos esses desenvolvimentos podem ser auxiliados e estimulados com a natação.O bebê já é adaptado ao meio líquido desde a gestação, são capazes de executar diversos movimentos natatórios, demostrando uma série de reflexos, comuns na primeira infância. Tudo através de estímulos estereoceptivos, ou seja, atividades que busquem facilitar o desenvolvimento dos órgãos sensoriais das crianças, como o tato, a audição, o olfato, e a visão. O ideal é que a musicalidade também faça parte das aulas, pois estimulam a memória e aumenta o vocabulário significativamente.

E são inúmeros benefícios que a natação proporciona aos bebês. Além de melhorar a coordenação motora, proporciona noções de espaço e tempo, prepara a criança psicologicamente e neurologicamente para o auto-salvamento, estimula o apetite, aumenta a resistência cardio respiratória e muscular, tranqüiliza o sono e também previne várias doenças respiratórias.

Um dos momentos mais importantes na natação é o exercício constante que se faz com os pais. É a inteligência emocional que através de atividades específicas, faz uma aproximação entre todos os bebês, seus familiares e o professor. Esse contato é de extrema importância para o desenvolvimento afetivo, já que sabe-se que o controle emocional é basicamente formando aos 02 anos de idade.

A natação para bebês faz parte fundamental de estudos da psicomotricidade e através do seu conceito que faz-se todo o planejamento.

Normalmente as aulas de natação são ministradas junto com os pais na piscina até os 03 anos de idade, para que as crianças tenham condições de aprender com segurança, transformando o medo do desconhecido em um ambiente alegre e prazeroso.

autor do texto: Flávia Gazolli Ferreira - Professora de Natação para Bebês

terça-feira, outubro 17, 2006

O Ensino do Jogo de Andebol:

NÍVEIS DE PRESTAÇÃO – o jogo apresenta-se como um meio diferencial de diagnóstico. O prof. tem de saber identificar o tipo de jogo praticado pelos seus alunos, no sentido de posteriormente ser capaz de seleccionar adequadamente os conteúdos.

Nível 1 – não há preocupação na ocupação racional dos espaços, os jogadores encontram-se centrados na bola. Acções na sua maioria individuais; o passe é um factor de libertação da posse da bola e não um meio de progressão ou conservação da mesma; elevado número de perdas de bola; a relação jogador bola apresenta-se difícil, comunicação verbal exagerada, inexistência de jogo sem bola, falta de iniciativa e individualismo (1x2; 1x3); em situação defensiva procura-se a conquista da bola a todo o custo.

Nível 2 – ocupação mais racional do espaço de jogo; o passe apresenta-se no sentido da baliza adversária, recepção da bola com êxito; dificuldade na desmarcação para apoio ao jogador com bola; jogadores colocados à frente da linha da bola; comunicação verbal predomina sobre a motora; em situação defensiva preocupa-se com um adversário em concreto e limita-se a tentar interpor-se à sua acção.

Nível 3 – necessidade em ocupar racionalmente o espaço, desmarca-se para criar um ponto de apoio e receber a bola; domina os principais elementos técnicos da modalidade; jogadores atrás da linha da bola; comunicação motora predomina sobre a comunicação verbal; em situação defensiva, efectua marcação individual enquadrando-se correctamente.

Nível 4 – gestão racional dos espaços de jogo; procura desmarcar-se para criar equilíbrios no sistema defensivo; assegura alguma continuidade nas acções efectuadas; o acesso à baliza é o resultado de opções tácticas; polivalência funcional; predominância evidente da comunicação motora; em situação defensiva, mantêm a pressão ao jogador com bola qdo este surge como adversário directo, quando este ñ o é efectua uma marcação de vigilância.

TIPOS DE LESÃO

TIPOS DE LESÃO

Existem três estruturas principais possíveis de serem lesadas, sendo estas: as músculo-tendinosas, as ósseas e as articulares, bem como os mecanismos de lesão: agudas e crónicas.
Muitas vezes a lesão surge sem haver agressão de um agente externo, devido a um desequilíbrio entre a capacidade do atleta e as solicitações impostas no desempenho do gesto desportivo. Pode-se contudo, diferenciar dois tipos de mecanismos de lesões mais frequentes no desporto: Agudas - para PFEIFFER e MANGUS (2000) as lesões agudas definem-se como aquelas que se iniciam repentinamente em que é solicitado ao atleta um esforço para o qual ele não se encontra preparado. Exemplo: fracturas, cortes, contusões; Crónicas - segundo os mesmos autores as lesões crónicas em contraste com as de carácter agudo, não dependem de um único episódio traumático, mas sim progressivamente. Em muitos casos, são próprias de desportistas que praticam actividades que requerem movimentos repetidos e contínuos, como correr. Exemplo: cotovelo do tenista… Sobrecarga (overuse) – Em que as lesões resultam de actividades cíclicas crónicas (HAWKINS & METHENY, 2001). São lesões com origem em forças de baixa intensidade e alta frequência.
Fonte: Monografia Pedro Pinho